terça-feira, 4 de novembro de 2008

O que já não é novidade

Há muito tempo que já se ouve falar sobre as grandes catástrofes, calamidades públicas e colapsos econômicos. Menos novidade ainda para nós é saber que tudo isso faz parte de um dos infinitos ciclos da existência.

A paz idealizada por Jesus o Cristo foi a mesma musa inspiradora dos sonhos de Gandhi, Martin Luther King ou Nelson Mandela, tendo como diferencial apenas o cenário político. E continua sendo motivo de protestos, mesmo que já tenha sido violentada diversas vezes como uma prostituta indefesa.

Eventualmente entra pela porta da vida mais um novo republicano no paraíso da superpotência. Equivalentemente mais um fanático barbudo sai pela mesma porta para encontrar o seu próprio paraíso. São coisas que se repetem.

Assim como os furacões e maremotos continuam agindo em favor da terra, tentando insistentemente e, na grande maioria das vezes sem sucesso, destruir enfim essa bactéria parasita conhecida vulgarmente como humanidade.

O Homem, com seu enorme potencial destrutivo, continua sendo limitado pela sua baixa capacidade de raciocínio e castigado pela sua fiel concubina, a consequência.

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Pulando de galho em galho, os chefes do primeiro mundo e do submundo continuam se cumprimentando e dando aqueles sorrisinhos corroídos pelo whisky ou pela cachaça, sem chegar a acordo algum. Cabe ao ilustre líder mundial o poder de decidir sobre nosso destino.

Eis que já é então crescido o fruto do ventre do conservadorismo, e ele é o dono da bola. A brincadeira só acontece se ele quiser participar. Como o prêmio oferecido não lhe é atraente, toma a decisão em seus braços e a esconde sob as sais de sua digníssima mãe. É aí que tudo continua sendo exatamente como já foi antes.

Um comentário:

  1. Vamos ver como vai ser com o novo e esperançoso democrata nesse paraíso. Desse, o nome até rima com o do barbudo. Deus nos proteja.

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